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Pesquisa de imagem realizada em Pernambuco em abril deste ano pelo Instituto Datamétrica constatou que 81% dos pernambucanos conhecem ou já ouviram falar na instituição “Tribunal de Contas”. O resultado da pesquisa foi apresentado nesta segunda-feira (26) ao presidente Carlos Porto e demais membros do Conselho pelo diretor do instituto, André Magalhães.

A pesquisa foi realizada com 2.400 questionários em 55 dos 184 municípios de todas as regiões do Estado. A amostra obedeceu à extratificação do censo de 2010 do IBGE relativamente a sexo, idade, grau de instrução e local de resistência dos entrevistados.

ATRIBUTOS - De acordo com a pesquisa, os principais “atributos positivos” do TCE são a percepção pelos entrevistados de que o órgão é necessário para o combate à corrupção, o controle social e a melhoria da gestão pública (86%); de que o órgão exerce as suas atribuições com imparcialidade (63%); de que é transparente no fornecimento de informações à sociedade (55%), e de que tem um corpo técnico qualificado (35%).

Para elaborar o indicador de “imparcialidade”, o Datamétrica fez uma combinação entre três tipos de resposta, a saber: a) 40% dos entrevistados concordam que os técnicos do TCE trabalham sem se deixar levar por questões pessoais; b) 31% concordam que políticos não influenciam as decisões do Conselho; c) 32% entendem que o TCE atua com firmeza, independente da força política dos prefeitos.

RECALL - Por outro lado, 44% dos entrevistados responderam que nos últimos seis meses lembram de ter visto em rádio, jornal, televisão ou internet alguma notícia relacionada com o Tribunal, o que foi apontado por Magalhães como um “recall” elevado, fruto do aumento de sua presença na mídia. 

“Como se trata de uma pesquisa de imagem, seu principal objetivo foi perguntar à sociedade o que ela sabe sobre o TCE. Constatamos que 81% dos pernambucanos conhecem ou já ouviram falar no órgão (eram apenas 30% em 2009) e que sua presença é muito forte em Pernambuco, sobretudo no interior”, disse André Magalhães. 

Ele deixou claro, entretanto, que o percentual de entrevistados que conhecem as atribuições do órgão ainda é pequeno (apenas 54% dos 81% que já ouviram falar em sua existência) e que é possível elevar essa taxa através de mais investimentos na área de comunicação.

OS CANAIS - Pela pesquisa, a maioria dos entrevistados entende que o melhor canal para o Tribunal comunicar-se com a sociedade é a televisão (78%), seguido pelo rádio (26%), Facebook (9%) e jornais impressos (7%). Por fim, a pesquisa constatou que o percentual de satisfação com a atuação do TCE é de 32%, ante 38% que não se posicionaram em relação a este item. E que uma das maiores reclamações da sociedade está relacionada (algo comum a todos os tribunais) à morosidade de suas decisões. O jurisdicionado cobra mais celeridade do Tribunal entre a descoberta de alguma irregularidade e o julgamento do processo envolvendo o responsável (ou responsáveis).

Ao final da apresentação, o presidente Carlos Porto parabenizou André Magalhães pela clareza e objetividade de sua exposição e disse que a pesquisa irá subsidiar o TCE no processo de aprimoramento dos seus trabalhos.

Além do presidente, assistiram à apresentação os conselheiros Marcos Loreto, Dirceu Rodolfo, João Campos, Teresa Duere, Ranilson Ramos e Valdecir Pascoal, o auditor geral Carlos Pimentel, o procurador geral Cristiano Pimentel, o diretor geral Gustavo Pimentel e a diretora de Gestão e Governança Teresa Moura.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 26/09/2016