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Com base no trabalho de fiscalização do Tribunal de Contas e do Ministério Público de Contas de Pernambuco (MPCO), o Ministério Público Federal (MPF), em Caruaru, deu início, na última segunda-feira (12) a um inquérito civil público para investigar um contrato da gestão da prefeitura de Gravatá com a WJR Comercial LTDA - ME. A empresa é investigada pela Operação Comunheiro II, realizada pela Polícia Civil no ano passado.

O objetivo da ação é apurar indícios de irregularidades no processo licitatório (nº 015/2017 - Dispensa de Licitação 002/2017), realizado pela prefeitura para aquisição de gêneros alimentícios da merenda escolar. Entre os pontos analisados estão a ocorrência de superfaturamento de preços, fornecimento de carne com prazo de validade vencido e de gêneros alimentícios possivelmente estragados.

Operação Comunheiro II - A operação, deflagrada pela Polícia Civil em julho de 2017, teve como objetivo prender um grupo suspeito de envolvimento em crimes de fraude de licitação e lavagem de dinheiro nos municípios do Grande Recife e Mata Norte. O prejuízo aos cofres públicos chegava a mais de 40 milhões de reais. O trabalho da polícia se baseou em uma auditoria realizada pelo Tribunal de Contas que apontou indícios de desvio de recursos públicos na prestação de contas da Câmara Municipal de Carpina, bem como conduta inadequada do então presidente da Casa.

Após a deflagração da operação, que ocorreu em algumas cidades de Pernambuco, o contrato foi anulado pela Prefeitura Municipal. No entanto, o Ministério Público Federal quer continuar a investigação.

Em agosto do ano passado, o Ministério Público de Pernambuco também abriu um inquérito para investigar a contratação da WJR Comercial LTDA - ME. O promotor de Justiça João Alves de Araújo citou, na ocasião, as suspeitas que recaiam sobre a empresa, como superfaturamento na aquisição de merenda escolar, fornecimento de carne com prazo de validade vencido a hospitais e escolas públicas, fornecimento de gêneros alimentícios para merenda escolar possivelmente estragados.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 13/03/2018