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Na última quinta-feira (11), o Programa TCEndo Cidadania promoveu a oficina “Inovação, Manutenção e Tecnologias nas Obras Públicas” para alunos dos cursos de engenharia e arquitetura, e estudantes do último ano do ensino médio. A oficina aconteceu no auditório do Banco Central, e teve como palestrantes os auditores do TCE-PE, Pedro Teixeira e Fernando Artur.

Fernando Artur falou sobre a importância da manutenção nas obras públicas e nas obras de arte, trazendo conceitos sobre o que é uma obra pública e os processos para sua manutenção. O auditor apresentou alguns dados de estudos realizados pelo Núcleo de Engenharia do TCE que comprovam o risco de desmoronamento de pontes e viadutos, prédios públicos e edifícios caixões na região metropolitana, principalmente por falta de manutenção nas estruturas. Além disso, falou do problema das obras inacabadas e paralisadas por ingerência política ou falta de competência dos gestores responsáveis.

Pedro Teixeira abordou como o TCE vem utilizando as novas tecnologias nas auditorias de obras públicas e aterros sanitários. Por exemplo, os drones, que conseguem fazer em algumas horas imagens que as equipes demoravam em média três dias para realizar. E ressaltou como a tecnologia ajuda o TCE a ter uma ação preventiva mais ágil, notificando os agentes públicos sobre irregularidades em menor tempo. Ambos ressaltaram a importância da sociedade organizada para cobrar do poder público as ações para evitar que tragédias aconteçam, lembrando que o Tribunal sempre divulga as informações levantadas pelas auditorias.

Ao final, os estudantes tiveram a oportunidade fazer perguntas aos palestrantes. 
Camila Barros, aluna do curso de arquitetura da Universidade Federal de Pernambuco, achou muito interessante os dados sobre a falta de manutenção nas pontes da cidade. “Principalmente porque é um patrimônio visual do Recife e deveriam estar melhor conservadas, é uma ameaça muito grande para os cidadãos, além da perda histórica, caso alguma venha a cair. Inclusive comecei a pensar em temas para pesquisas, como catalogar as pontes da cidade”, afirmou a estudante.

Escola de Contas/Gerência de Jornalismo (GEJO), 16/04/2019