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O Pleno do Tribunal de Contas aprovou na sessão desta quarta-feira, 15, voto de pesar pelo falecimento do conselheiro aposentado deste tribunal, Antônio Corrêa de Oliveira Andrade Filho. Ele morreu hoje, aos 87 anos, no Hospital Santa Joana onde estava internado. Antônio Corrêa era pai da servidora Inês Correa de Oliveira Tapety Reis. O corpo será velado na Academia Pernambucana de Letras e sepultado às 17 horas, no Cemitério de Santo Amaro.

A morte de Antônio Corrêa foi bastante lamentada pelos conselheiros do Tribunal de Contas, presentes à sessão do Pleno. O voto de pesar foi proposto pelo presidente, Valdecir Pascoal, por tudo o que ele representou para a Casa.

"Tenho muitas recordações de Dr. Antônio Corrêa. Tive a honra de conviver com um homem público diferenciado, culto, um historiador nato, um homem elegante de fina estampa (quase sempre vestindo linho branco, gravata borboleta..), cidadão de fino trato, educado, que vendia temperança e tradição. Homem de família! Tudo isso, aliado à integridade de caráter, fez com que Dr. Antõnio deixasse um legado em todos os cargos e instituições públicas por onde passou, inclusive no TCE. Um exemplo que deve servir de inspiração para as novas gerações de homens públicos. A ele, a nossa reverência e a nossa profunda gratidão. Aos seus familiares, especialmente a Inês Corrêa, sua filha, e nossa servidora, o nosso abraço solidário", afirmou o presidente.

O vice-presidente, Conselheiro Carlos Porto, falou do privilégio de conviver com Antônio Corrêa em dois momentos. Primeiro na Assembleia Legislativa, quando iniciou a sua vida pública como deputado estadual e posteriormente, no Tribunal de Contas, quando ingressou na Casa como conselheiro. "Tenho dele uma lembrança forte e positiva. Era um amigo pessoal. Homem de grande caráter e integridade moral, uma memória extraordinária para reviver fatos históricos de Pernambuco. Vai deixar muitas saudades", afirmou o conselheiro.

"Costumava definir-se como um "ex na vida", referindo-se aos diversos cargos relevantes que ocupou no Estado", afirmou o conselheiro Dirceu Rodolfo, "como se fosse possível alguém com um cabedal incomum de conhecimentos, um denso verniz de cultura e sólidos baluartes éticos, como o era Antônio Corrêa, passar despercebido pelas gerações supervenientes. As páginas escritas nesta Casa pelo conselheiro da "gravatinha borboleta" são indeléveis", concluiu Dirceu Rodolfo.

A conselheira Teresa Duere também lamentou o falecimento do conselheiro Antônio Corrêa. "O que sempre me chamava atenção nele era o amor pela sua gente, o entusiasmo que ele cultivava pela sua cidade, seu povo e suas raízes", disse ela.

Pernambucano de Goiana, Antônio Corrêa era Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela UFPE. Iniciou sua vida pública como delegado de polícia; foi vereador da Câmara Municipal do Recife e deputado estadual por seis mandatos consecutivos, renunciando em 1982, para ser Conselheiro deste tribunal, onde permaneceu por quase 15 anos. Antônio Corrêa conquistou a amizade de todos que dele se aproximaram por sua fidalguia, lealdade, espírito de solidariedade. Era membro da Academia Pernambucana de Letras e publicou os seguintes trabalhos: “Falhas da Pronúncia” (1977), “Escravos, Abolição, Goiana” (1978).

Gerência de Jornalismo (GEJO), 15.04.15