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Nesta terça-feira (26), o Tribunal de Contas de Pernambuco sediou o evento “Café com BPM”, com o objetivo de abordar os principais benefícios e desafios da Gestão de Processos de Negócio (BPM). O evento foi realizado em parceria com a EloGroup, empresa de consultoria no tema e com atuação no âmbito da Administração Pública. A plateia foi formada por servidores do Tribunal e de órgãos públicos parceiros, além de alunos do Centro de Informática da UFPE.

A abertura do evento foi realizada pelo presidente do TCE-PE, conselheiro Valdecir Pascoal, que destacou o momento de transformação organizacional que a instituição vive em função da implantação do processo eletrônico de prestação de contas (e-TCEPE). Essa iniciativa é apoiada por trabalhos de melhoria de processos, num esforço conjunto do Grupo de Processo Eletrônico (GPE), Escritório de Processos Corporativo (EPROC) – com a participação de pesquisadores da UFPE – e especialistas das diversas áreas de Controle Externo.

Num painel de introdução, o gerente nordeste da EloGroup, Ricardo Ávila, ressaltou os desafios ligados à definição de transformações que gerem valor para o cliente (áreas internas ou cidadão). A ênfase da melhoria dos processos deve estar no conhecimento, na experiência das pessoas envolvidas na execução das rotinas de trabalho. Um dilema nesse momento é conciliar atividades que melhorem a situação vigente (produtividade) mas que também criem uma visão de futuro (inovação). Ele destacou que o tempo para gerar ganhos para o cliente não pode ser muito longo e por isso é necessário definir metas de melhoria a serem alcançadas e responsáveis. 

A experiência da implantação do Escritório de Processos Corporativo no TCE-PE foi apresentada por Glória Fraga, gerente da unidade. A demanda por mudanças já parte dos próprios cidadãos e as práticas de BPM são ferramenta-chave para promover transformações nas organizações. O modelo instituído no TCE-PE prevê modelagem de três a quatro processos por ano e já testa um formato descentralizado de gerenciamento de um dos processos da área administrativa, Aquisição.

Sócio fundador da EloGroup, Rafael Clemente abordou o tema “como conceber transformações”. Segundo ele, são necessários quatro níveis de transformação para garantir a melhoria dos processos de uma organização: 1) redesenho das operações; 2) melhoria do dia-a-dia; 3) implantação de novos produtos, serviços e experiências; e 4) formatação de novos modelos de negócio. Ele destacou que os projetos de transformação devem ter como objetivo final conferir saltos de qualidade aos serviços e produtos: “é importante ter a visão de futuro e definir os resultados que se quer alcançar”.

Fechando o evento, Airton Caetano, gerente da Lecom (empresa do grupo da EloGroup)  descreveu experiências da empresa no contexto da automação de processos e BPMS (sistemas de BPM). Como exemplo, foram apresentados resultados da Prefeitura de Santos, em São Paulo, cujos ganhos operacionais e financeiros com a automação de suas rotinas de trabalho foram da ordem de 500 mil reais ao ano. No âmbito privado, outro cliente da empresa, a Melitta, otimizou seu processo de pagamento e atualmente faz pleno uso de indicadores de acompanhamento dos processos (gestão de desempenho).

Ao final do evento, foi realizado um painel com todos os palestrantes para discutir algumas questões colocadas pelos participantes.

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Gerência de Jornalismo (GEJO), 28/05/2015