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Novembro

O Tribunal de Contas passou a disponibilizar em seu site a biografia de todos os conselheiros que fazem ou já fizeram parte da Instituição. O trabalho é resultado de um projeto idealizado e desenvolvido pela equipe do Departamento de Informação e Documentação do TCE (DID). A pesquisa, que teve início em janeiro deste ano, vem atender a uma demanda por informações relacionadas aos membros da instituição, sobretudo por parte de estudantes universitários. 

"O trabalho representa um resgate da história da TCE-PE, uma vez que oferece dados sobre os 23 conselheiros, nos 47 anos de atividades do Tribunal de Contas", afirmou Socorro Félix, diretora do Departamento de Informação e Documentação. "São informações como data de ingresso e de aposentadoria, cargos exercidos pelos conselheiros, bem como fotografias", disse ela.

O trabalho minucioso começou com a coleta de dados, feita por meio do preenchimento de um formulário, e revisado pelos próprios conselheiros, ou pelos familiares daqueles já falecidos. “Foi um trabalho criterioso, que abrangeu os primórdios do Tribunal, desde o tempo em que conselheiro era chamado de ministro”, comentou Rejane Oliveira Trajano, servidora da Biblioteca e que também participou do projeto.

A equipe do DID consultou também arquivos de jornais e de publicações como a Revista do TCE, bem como documentos disponibilizados pelo Departamento de Gestão de Pessoas do Tribunal. A colaboração das famílias dos conselheiros falecidos foi fundamental nessa pesquisa.

Sensibilizada com a iniciativa do DID, a servidora aposentada do TCE, Mabel Morais, viúva do conselheiro Orlando Morais, primeiro presidente da instituição, destacou a importância do trabalho para a memória do Tribunal. “Resgatar é fazer história, é projetar, possibilitando às futuras gerações a oportunidade de conhecerem a origem e a importância, no cenário nacional, do Tribunal de Contas de Pernambuco.”

A equipe responsável pelo trabalho foi composta pelos servidores Manoel Wanderley Lima, Luzineide Santos, Seunes da Silva, Sandra Ferreira, além de Maria Aparecida e Rejane Oliveira, sob a coordenação de Maria do Socorro Félix, diretora do DID. 

Acesse aqui as biografias dos conselheiros do Tribunal. No site, acesse o menu TCE>Institucional>Histórico.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 09/11/2015

O Tribunal de Contas realiza regularmente auditoria no Complexo Industrial Portuário Governador Eraldo Gueiros (Suape), por meio da Divisão de Empresas Estatais (DIES). Um dos trabalhos realizados é o acompanhamento da execução do contrato Nº 45/2001, que tem por objeto o arrendamento do seu terminal de contêineres (cais 2 e 3) à empresa TECON SUAPE SA. A auditoria mais recente gerou como resultado um benefício de mais de 362 milhões de reais aos cofres da estatal.

A importância desse contrato reside em dois aspectos fundamentais: o valor das receitas de arrendamento, que correspondem a cerca de 50% da receita operacional líquida da estatal, e o prazo do arrendamento (2001 a 2031).

Para entender os valores gerados é importante esclarecer que a receita de arrendamento obtida por Suape, paga pela arrendatária, consiste em uma parte fixa, em função da área arrendada; e uma parte variável, oriunda da quantidade de contêineres movimentados pela empresa privada. A parte variável corresponde ao produto entre as quantidades de contêineres movimentados (cheios, vazios e de transbordo), aferidas mensalmente, pelos respectivos preços unitários, com os quais a empresa ganhou a licitação em 2001.

Além dos cais 2 e 3 (arrendados), há o cais 1, que é público, e que pode ser utilizado pela arrendatária, excepcionalmente, quando os cais 2 e 3 estiverem ocupados. Quando um navio é atracado no cais 1, os contêineres ali movimentados são cobrados pela tabela de tarifas portuárias (TTP), cujos valores correspondem a menos de 1% daqueles que de fato são movimentados nos cais arrendados; diminuindo consideravelmente a receita da estatal.

Entretanto, o que inicialmente era exceção, passou a ser regra, se considerado que os percentuais de uso do cais 1 migraram de uma média anual de 3%, nos primeiros anos do contrato, para 35%, em 2013.

A auditoria foi levada a julgamento por meio do processo TC Nº 1002297-1, da relatoria do Conselheiro Carlos Porto, no qual o Diretor-Presidente de Suape comprometeu-se formalmente a restringir ao máximo o uso do cais 1 para movimentação de contêineres pela arrendatária. Isso contribuiu para que a sua utilização fosse reduzida a 13%, em 2014; e 8%, em 2015, tendendo a se aproximar dos percentuais observados no início do contrato.

Dessa forma, o cumprimento dos termos pactuados por Suape junto ao TCE, com base no aumento da receita resultante da diminuição do uso do cais 1 e na consequente migração das atracações de navios para os cais arrendados (cais 2 e 3), implicaram a geração do benefício de R$ 362.388.071,88 à estatal.

Ao longo do exercício de 2015, os trabalhos resultantes da atuação do Tribunal já geraram benefícios de R$ 414.115.581,92.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 09/11/2015

A Ouvidoria do Tribunal de Contas participou de um Encontro de Integração, promovido pela Secretaria da Controladoria Geral do Estado (SCGE), no dia 29 de outubro, e que marcou os sete anos de atividades da Ouvidoria Geral do Estado.

Na ocasião, Eduardo Porto, coordenador da Ouvidoria do Tribunal, falou sobre “Ouvidorias Públicas dos Tribunais e do Ministério Público, enfatizando as linhas fundamentais que norteiam o debate atual em Ouvidorias Públicas. A palestra abordou a função de mediação de conflitos que as Ouvidorias exercem diante da sobrecarga dos órgãos públicos de controle; as principais mudanças previstas na PEC 45/2009, que trata das atividades do sistema de controle interno; os impactos nos limites de competência da Ouvidoria enquanto órgão híbrido de julgamento; os mecanismos para a redução das diferenças entre a formalidade linguística (técnica) dos servidores e a informalidade dos usuários do serviço público; bem como a proteção ao denunciante de boa-fé e da instituição pública, na era da segurança da informação.

Ao final do evento, Eduardo Porto, convidou a diretora da Ouvidoria Geral do Estado, Maria Elisa Andrade, para um encontro, a fim de discutir a formalização da Rede Ouvir - PE, entidade a ser criada e que reunirá as ouvidorias de instituições como Tribunal de Justiça do Estado (TJPE), Governo do Estado, Assembleia Legislativa (Alepe), Ministério Público do Estado (MPPE), além do Tribunal de Contas.

A criação da Rede Ouvir-PE é uma iniciativa do TCE, com o objetivo de fortalecer os mecanismos de participação social para o aprimoramento dos serviços e das políticas públicas, que repercutem na melhoria de vida dos cidadãos.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 09/11/2015

Com intuito de conscientizar a população masculina sobre o câncer de próstata e diminuir a taxa de mortalidade, foi criado o Movimento Novembro Azul. A alta incidência da doença é explicada pelo fato de que mais de 50% dos homens nunca consultaram um médico especialista.

A iniciativa já faz parte do calendário das campanhas do tipo realizadas no país, mas ainda não conseguiu pleno êxito no que se refere a quebra de tabu da população masculina quanto ao exame preventivo para detectar esse problema de saúde.

A recomendação é que homens a partir de 50 anos procurem um urologista para realizar exames preventivos pelo menos uma vez no ano. Já os indivíduos com o histórico familiar de câncer de próstata, da raça negra, sedentários e obesos, devem iniciar a prevenção a partir de 45 anos, uma vez que têm maior risco de desenvolverem a doença. 

Colabore com a campanha incentivando familiares e amigos a procurarem orientação médica.

Em apoio ao "Novembro Azul", durante todo este mês, o prédio do TCE estará iluminado com a cor que simboliza a campanha.


Gerência de Jornalismo (GEJO), 09/11/2015

A Primeira Câmara do TCE julgou irregulares dois Relatórios de Gestão Fiscal (RGFs) relativos à Prefeitura de Catende e de Joaquim Nabuco. Os processos foram da relatoria do conselheiro Carlos Porto, que teve o voto dos dois processos aprovados unanimemente na Sessão de julgamento.

Relativamente ao RGF de Catende (processo TC Nº 1530004-3), ficou apontado no voto da relatoria que o município descumpriu o percentual máximo de comprometimento da Receita Corrente Líquida (RCL) durante todo o exercício de 2013 com despesa de pessoal, chegando, inclusive no 3º quadrimestre, a comprometer 61,45% da RCL com tais despesas. Por essas razões, o prefeito, Otacílio Alves Cordeiro, foi multado em 54 mil reais.

Já em relação à Prefeitura de Joaquim Nabuco (processo TC nº 1530002-0), o voto do relator apontou que apesar de ter ficado desenquadrada do limite de comprometimento da receita corrente líquida municipal com despesas de pessoal, houve avanços por parte da municipalidade na redução de tais despesas, embora no final do exercício o executivo ainda não tivesse enquadrado ao limite de 54% de comprometimento da RCL . Desta forma, o RGF foi julgado irregular e foi aplicada uma multa de 18 mil reais ao prefeito João Nascimento de Carvalho.

A Lei de Responsabilidade Fiscal determina que o percentual máximo de comprometimento da Receita Corrente Líquida com despesas de pessoal é de 54% da RCL para os executivos municipais. Os valores das multas aplicadas deverão ser pagos em até 15 dias após o trânsito em julgado desta decisão, ou seja, após os prazos de recursos. Para efetuar o pagamento, os gestores poderão emitir boleto clicando aqui.

A Sessão da Primeira Câmara foi dirigida pelo seu presidente, conselheiro Ranilson Ramos. O Ministério Público de Contas esteve representado na ocasião pelo procurador Ricardo Alexandre de Almeida Santos.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 06/11/2015

Servidores e membros do TCE, participaram na manhã de ontem (05), da cerimônia de abertura do IV Congresso Técnico da Federação Nacional dos Sindicatos dos Tribunais de Contas do Brasil (Fenacontas), que acontece até amanhã na sede do Tribunal, e pela primeira vez no Recife.

Idealizado com a finalidade de discutir a relevância de um controle externo autônomo e os impactos de uma fiscalização eficiente das contas públicas, o IV Congresso Fenacontas reúne representantes de Tribunais de Contas de todo país, e de instituições como o Tribunal de Contas da União (TCU), Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Ordem dos Advogados Brasil – Seccional Pernambuco (OAB-PE), secretarias e prefeituras estaduais e municipais.

A solenidade foi aberta pelo conselheiro Ranilson Ramos, que saudou os presentes em nome do presidente do TCE-PE, conselheiro Valdecir Pascoal. Ranilson, destacou a importância do Congresso técnico observando que a realização acontece quando a questão do controle externo das contas públicas é abordada diariamente pelos meios de comunicação, o quê, em sua visão, “aumenta a responsabilidade dos que fazem os órgãos de controle”. Fazendo uma referência à atual conjuntura nacional, ele disse que os debates programados para o evento, devem se dar “com a compreensão e a responsabilidade que o momento exige”.

Em seguida, Paulo Vilanova, presidente em exercício da Fenacontas, agradeceu o apoio do TCE-PE e do Sindicato dos Servidores do Tribunal de Contas de Pernambuco (Sindicontas-PE) para a promoção do evento. Ao falar sobre a importância do encontro, apontou o fortalecimento e a independência do trabalho de auditoria, e a criação de um órgão que fiscalize a atuação dos tribunais de contas.  

A palavra seguinte foi de Ricardo Souza, presidente licenciado da Fenacontas, que fez um breve relato sobre os recentes avanços da entidade para ao alcance dos seus objetivos. Logo após, Márcio Santana, presidente do SINDICONTAS-PE, deu as boas vindas ao público presente e chamou a atenção para a necessidade de uma categoria forte e independente, como forma de melhorar a qualidade do serviço prestado. “É importante que tenhamos normativos que nos permitam atuar de forma completa, em tudo aquilo que podemos desenvolver em prol da sociedade”, disse, referindo-se ao trabalho dos auditores.

O ponto alto da programação da manhã, foi a palestra do auditor federal do TCE, Bruno Medeiros Paparielo, sobre "A governança pública como estratégia de atuação do controle externo". A abordagem foi seguida de um debate com a participação dos deputados estaduais Edilson Silva (PSOL), presidente da Comissão de Cidadania, Direitos Humanos, e Participação Popular; Priscila Krause (DEM), membro da Comissão de Finanças, Orçamento e Tributação; Raquel Lyra (PSB) e Rodrigo Novaes (PSD), da Comissão de Constituição, Legislação e Justiça; além do advogado e professor Marcelo Labanca Corrêa de Araújo, integrante da Comissão de Estudos Constitucional da OAB/PE.

Na palestra, Bruno Medeiros, fez uma abordagem didática sobre governança nas organizações públicas, trazendo como exemplo de experiência prática, o trabalho realizado pelo TCU no tema. “A governança se caracteriza na busca pelo aperfeiçoamento dos métodos de atuação dos órgãos de controle. Trata-se de uma visão diferente, que visa trabalhar a eficiência e a estrutura prévia de controle dos Tribunais de Contas”, resumiu.

Após a abertura de ontem, a programação do evento segue nesta sexta-feira, para o público das entidades sindicais, no auditório do Edifício Nilo Coelho, aboradando a atualização da Pauta Nacional de Reivindicações da Fenacontas, e o encaminhamento da Proposta de Emenda à Constituição do CNTC/Lei Orgânica Nacional dos TCEs. Amanhã, às 9h, acontece a eleição da nova diretoria da Federação, marcando o seu encerramento.

Confira fotos do evento clicando aqui.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 06/11/2015

A Primeira Câmara do TCE julgou irregulares as contas da Fundação de Cultura Cidade do Recife (FCCR) de 2012 (processo TC Nº 1301975-2), sob responsabilidade de sua diretora-presidente, Luciana Maria Félix. O relator do processo, que teve o voto aprovado unanimemente na Sessão de julgamento, foi o conselheiro Carlos Porto. Pela prática de infrações, além multa, ficou estabelecido, no voto da relatoria, a devolução pela gestora de R$ 342.614,23, solidariamente com o assessor especial, Luiz Cleodon Valença de Melo.

De acordo com o relator, a principal falha encontrada no processo foi a ausência de prestação de contas de parte dos recursos empregados em contratos de patrocínio de responsabilidade da diretora presidente e de Luiz Cleodon Valença de Melo, com dano ao erário no valor de R$ 342.614,23, solidariamente com as empresas contratadas, e nos valores assim discriminados: Carvalho e Sobreira Ltda (R$ 34.205,22); Sun 7 Studio Ltda (R$ 29.000,00); Rec-Beat Discos e produções Artísticas Ltda (R$ 205.489,01 e Centro Técnico de Assessoria e Planejamento Comunitário (R$ 73.920,00). Pela falha, ficou determinada a devolução dos valores e uma multa de R$ 5.000,00 aos gestores responsáveis.

Também por não ter instaurado necessário processo de Tomada de Contas para análise dos referidos contratos foi aplicada uma multa de R$ 2.500,00 a André Mendonça Brasileiro, diretor presidente. Por essas razões, as contas da diretora-presidente Luciana Maria Félix de Queiroz (período de 01.01 a 12.04.12), de André Mendonça Brasileiro de Oliveira, diretor-presidente (13.04 a 31.12.2012) e de Luiz Cleodon Valença de Melo, assessor especial, todos ordenadores de despesas, foram julgadas irregulares.

Os valores das multas deverão ser pagos em até 15 dias após o trânsito em julgado desta decisão. O valor do débito deverá ser atualizado a partir do 1º dia do exercício financeiro subsequente ao das contas analisadas (1º dia útil de 2013). Para efetuar o pagamento da multa, os gestores poderão emitir boleto clicando aqui.

A Sessão da Primeira Câmara foi dirigida pelo seu presidente, conselheiro Ranison Ramos. O Ministério Público de Contas esteve representado na ocasião pelo procurador Ricardo Alexandre de Almeida Santos.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 05/11/2015

A partir de agora o Tribunal de Contas inicia a etapa de notificações por meio Sistema e-TCEPE, Sistema de Processo Eletrônico do TCE-PE. Na semana passada o conselheiro Ranilson Ramos assinou, pela primeira vez, uma notificação eletrônica referente a um processo de sua relatoria.

As prestações de contas dos órgãos municipais e estaduais de 2014 e as análises dos documentos vêm sendo realizadas em meio digital desde o mês de abril deste ano. Com os relatórios de auditoria concluídos, os gestores e demais responsáveis pelas prestações de contas estão sendo notificados para, após o prazo de 30 dias, também apresentarem defesa eletronicamente.

O novo sistema permite que os gestores recebam comunicações eletrônicas, possam visualizar a íntegra do processo em meio virtual e encaminhar a defesa prévia para análise do Tribunal. Os advogados, também podem acompanhar e atuar a distância nos processos em que seus clientes participam, desde que previamente cadastrados e habilitados no e-TCEPE. 

Para orientações e informações detalhadas, como o passo a passo de como tomar ciência das notificações e como responder para apresentar defesa prévia, é possível acessar os manuais do gestor e do advogado ou assistir aos vídeos tutoriais, no endereço www.tce.pe.gov.br/internet/index.php/processos, ou ainda se informar pelo telefone 0800 281 7717, ou e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., de segunda a sexta, das 8h às 17h.

Em caso de eventuais problemas técnicos que impeçam os gestores de enviar respostas às comunicações do TCE ou de anexar documentos ao processo, foram disponibilizados terminais de consulta e de acesso ao processo eletrônico, na sede do Tribunal e nas Inspetorias Regionais.

Gerência de Jornalismo/Processo Eletrônico, 05/11/2015

 

A melhoria da governança pública nos municípios, estados e na União revela-se um dos principais desafios do Brasil, e os Tribunais de Contas desempenham um papel fundamental para o aprimoramento da Administração Pública em benefício da sociedade. Por isso, para discutir a relevância de um Controle Externo autônomo bem como os impactos de uma fiscalização eficiente das contas públicas, acontecerá pela primeira vez no Recife o Congresso Técnico FENACONTAS, realizado pela Federação Nacional dos Sindicatos dos Tribunais de Contas do Brasil.

De 05 a 07 de novembro, estarão reunidos no Tribunal de Contas de Pernambuco (TCE-PE) sindicatos dos TCs das cinco regiões do país, além de deputados estaduais e representantes do Tribunal de Contas da União (TCU), do Governo do Estado, da Prefeitura do Recife, da Assembleia Legislativa de Pernambuco e da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Pernambuco (OAB-PE).

Com o tema “Efetividade do Controle Externo: impactos sobre a governabilidade", o Congresso chega à sua quarta edição neste ano. A programação do evento terá início a partir das 9h desta quinta-feira (05), com a abertura oficial e a palestra “A governança pública como estratégia de atuação do Controle Externo”, que será ministrada por Bruno Medeiros Papariello, auditor federal e diretor da Secretaria de Controle Externo do TCU no Estado de Pernambuco. Em seguida, acontecerá um debate sobre o tema com a participação dos deputados estaduais Edilson Silva, Priscila Krause, Raquel Lyra, Rodrigo Novaes, além de Marcelo Labanca Corrêa de Araújo, que representará a Comissão de Estudos Constitucionais da OAB-PE.

“Além da discussão das demandas atuais e da troca de experiências, este Congresso tem como objetivo atualizar a pauta nacional de reivindicações da Federação, que ampara os interesses dos cidadãos na esfera federal nos temas que atinam ao Controle Externo”, destaca Paulo Henrique Vilanova, presidente interino da FENACONTAS. Após a abertura, aberta à sociedade em geral, a programação do evento será composta de atividades restritas às entidades sindicais dos Tribunais de Contas do País, que incluem debates sobre temas como registro sindical, financiamento e fortalecimento dos sindicatos dos servidores dos TCs, além da eleição da nova diretoria da Federação para o triênio 2015/2018.  

O IV Congresso Técnico FENACONTAS será uma importante oportunidade de apresentar à sociedade o caráter pedagógico das ações de Controle Externo. “A atuação dos Tribunais de Contas não se limita à análise fria dos números contábeis das gestões públicas. A adequada condução de suas auditorias favorece a formação da cidadania, que põe, sub judice, não apenas os resultados finais das prestações de contas formais a que todos os ordenadores de despesas estão obrigados, mas também o foco no interesse público durante o desenvolvimento dos governos”, ressalta Márcio Santana, presidente do Sindicato dos Servidores do TCE-PE (SINDICONTAS-PE), entidade responsável pelo apoio à realização do evento na capital pernambucana.

Confira a programação completa e mais informações clicando aqui.

Fenacontas/Gerência de Jornalismo, 05/11/2015

O Tribunal de Contas do Município do Rio de Janeiro homenageou nesta terça-feira (03) com o Colar do Mérito Ministro Victor Nunes Leal sete personalidades que se destacaram na luta pelo fortalecimento do Sistema Tribunais de Contas, entre elas o presidente do TCE-PE e da Atricon, conselheiro Valdecir Pascoal.

A solenidade ocorreu no Palácio da Cidade, sede da Prefeitura da capital, e assinalou os 35 anos de fundação do TCM-RJ. Prestigiaram o evento, dentre outras autoridades, o conselheiro e presidente do Tribunal, Thiers Montebello, que conduziu os trabalhos, o prefeito Eduardo Paes, os acadêmicos Marcus Vinicius Vilaça e Arnaldo Niskier (ABL), o ex-ministro da Justiça Bernardo Cabral, o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Luiz Fernando Ribeiro de Carvalho, o presidente do TCE-RJ, conselheiro Jonas Lopes de Carvalho Júnior, o cônsul geral de Portugal Nuno de Mello Belo e o presidente da Abracom, conselheiro Francisco Neto (TCM-BA).

Também foram anotadas as presenças dos presidentes do TCE-AL e do TCE-PB, conselheiros Otávio Lessa e Arthur Cunha Lima, respectivamente, e do conselheiro Hélio Parente (TCM-CE).

AGRADECIMENTO - Coube ao próprio Valdecir Pascoal fazer o discurso de agradecimento em nome de todos os homenageados: além dele próprio, Guilherme D’Oliveira Martins (ex-presidente do Tribunal de Contas de Portugal que não pôde estar presente mas enviou uma mensagem de agradecimento), Jair Lins Neto (conselheiro aposentado do TCM-RJ),  José Farinha Tavares (juiz do Tribunal de Contas de Portugal), Marcius Costa Ferreira (juiz de Direito), Sebastião Helvécio (presidente do TCE-MG e do Instituto Rui Barbosa) e Sérgio Ciqueira Rossi.

OTIMISMO - Valdecir Pascoal afirmou no discurso que apesar da crise em que se encontra o Estado brasileiro, que tem um histórico de desigualdades e um sistema político “que parece ter sido modelado para travar a governabilidade”, é preciso ser otimista em relação ao futuro da nação. 

Lembrou que todas as nossas instituições democráticas, entre as quais as de controle público, “evoluíram consideravelmente nos últimos 27 anos”, frisando que os Tribunais de Contas – aliados ao Controle Interno, ao Ministério Público, à Polícia Federal, ao Poder Judiciário e aos órgãos de Imprensa – “se apresentam hoje como instituição fundamental e guardiã da boa governança pública, dos valores republicanos e essencial à consolidação da nossa democracia”. 

Ele fez um agradecimento especial ao presidente do TCM, Thiers Montebello, a quem definiu como “fidalgo”, elogiou os avanços obtidos pelo órgão durante a gestão dele e dos seus antecessores, exaltou o programa QATC (Qualidade e Agilidade dos Tribunais de Contas) que está sendo executado pela Atricon, ressalvando, no entanto, que apesar dos avanços obtidos pelo controle externo após o advento da Constituição de 88, da Lei de Responsabilidade Fiscal, da Lei da Ficha Limpa e da Lei de Acesso à Informação, “devemos nos imbuir de autocrítica suficiente para reconhecer, publicamente, que a luta pelo aprimoramento, a luta para nos tornarmos, cada vez mais, instituições a serviço do cidadão é necessária e contínua”.

OUTORGA - O Colar do Mérito Victor Nunes Leal é entregue anualmente pelo TCM-RJ desde 2004. Ele tem o formato de uma estrela, de cinco braços, com a efígie em alto relevo do ex-ministro do STF, ministro Victor Nunes Leal, acompanhado de um distintivo de alfinete, uma roseta e um diploma. Todos têm o brasão do município do Rio de Janeiro.

Veja, abaixo, a íntegra do discurso do presidente do TCE e da Atricon:

Senhor presidente

Demais autoridades aqui presentes

Minhas senhoras e meus senhores

Poucas vezes, em solenidades públicas em que tive a honra de proferir alguma mensagem, deixei de mencionar o sagrado mantra do Livro do Eclesiastes, aquele que nos lembra que "há tempo para tudo nesta vida".No momento em que o TCM-RJ decide, pela generosa unanimidade de seus membros, homenagear cidadãos, daqui e d'além-mar, com a mais alta colenda da Instituição - o Colar que leva o nome de um dos mais respeitados juristas e cidadãos brasileiro, o ex-Ministro do STF, Victor Nunes Leal, o tempo primeiro, e não poderia deixar de ser, é de agradecimento. Gratidão inicial pela honra de falar em nome de agraciados tão ilustres. Mas há a gratidão principal.Em nome de Guilherme d'Oliveira Martins, de Jair Lins Netto, de José Farinha Tavares, de Marcius Costa Ferreira, de Sebastião Helvécio, de  Sérgio Ciqueira Rossi e em meu próprio nome — Senhor Presidente, Senhores Conselheiros e Servidores do TCM-RJ, familiares e amigos - o nosso muitíssimo obrigado pela alegria e a honra de receber tão elevada distinção. Esse mérito, saibam todos aqui presentes, é recebido por todos nós com humildade e senso de responsabilidade. Para sermos justos,  há que ser compartilhado com as instituições nas quais trabalhamos ou representamos, com os nossos colegas de trabalho e, de maneira muito especial, com os nossos queridos familiares e com todos aqueles amigos que nos ensinaram e nos apoiaram nessa altura da nossa caminhada.

Aprendemos com o poeta carioca Gonzaguinha que "se depende sempre de tanta, muita, diferente gente e que toda pessoa sempre é as marcas das lições diárias de outras tantas pessoas".A arte de elogiar e de enaltecer publicamente  ações benfazejas de cidadãos ou entidades é coisa cada vez mais rara em tempos de tanta, permitam-me o neologismo, "competivaidades". Narcisos estão em toda a parte e, parodiando a canção, "acham feio o que não é espelho". Mas é dever ressaltar que, ao lado do espírito irreverente e ao bom humor cativante, está na natureza da alma carioca a grandeza da gentileza (que gera gentileza) e da generosidade. E é exatamente isso que testemunhamos aqui  nesta tarde-noite, sob o olhar protetor do Redentor e sob as luzes do farol que clareia o Atlântico mirando as águas maternas do Tejo dos amigos Guilherme Martins e José Tavares.Não posso falar em generosidade e no avesso de Narciso sem destacar a figura insigne do Presidente do TCM-RJ, meu querido amigo e mestre de todas as horas, Thiers Vianna Montebello. Em nome dele, o nosso abraço "fraThiers" a todos os demais conselheiros, procuradores e servidores desta honrada e respeitada Instituição de controle. Falar em Thiers é falar em compromisso com os avanços dos Tribunais de Contas. Não me lembro de nenhum movimento de aprimoramento de nossas instituições, nos últimos anos, que não tenha contado com a participação corajosa e, ao mesmo tempo, diplomática de ThiersMontebello.

Falar em Thiers é falar em fidalguia. Mas, neste caso, além de pais respeitáveis e ilustres, a fidalguia se revela sobranceiramente na acepção do luso-brasileiro Padre Antônio Vieira, no famoso Sermão da Terceira Dominga do Advento, quando proclamou: "A verdadeira fidalguia é a ação. O que fazeis, isso sois, nada mais". Obrigado, meu querido Mestre Thiers.Mas o fato, meus prezados amigos, minhas senhoras, meus senhores, o fato é que nada se constrói sozinho e nem da noite para o dia. Sob a liderança de Thiers e de outros preclaros presidentes que o antecederam, o TCM passou a ser uma referência institucional, construída por um quadro de servidores de excelência e apoiada por uma inovadora política de investimentos em tecnologia da informação, na prevenção, na orientação aos gestores, na transparência e no estímulo ao controle social. Mas, como já disse, trata-se de uma obra histórica e coletiva. Neste momento não podemos deixar de agradecer e enaltecer a todos os Conselheiros, os já aposentados, a exemplo do meu querido Conselheiro fundador deste Tribunal, Jair Lins, outro exemplo digno de fidalguia e de cultura jurídica, e aos atuais e dignos integrantes dessa Casa: o Vice-Presidente Nestor Guimarães, o Corregedor Ivan Moreira e os demais conselheiros Antônio Carlos Flores de Moraes, José de Moraes Correia Neto e Luiz Antônio Guaraná. Todos trabalhando em harmonia e trazendo as suas experiências e conhecimentos para o engrandecimento institucional desse Tribunal singular.Falo em aprimoramento institucional e no exemplo do TCM-RJ e peço licença para uma breve digressão sobre os desafios dos Tribunais de Contas no atual e complexo cenário político, econômico e social por que passa o nosso país. A crise do "Estado" é mundial, todos sabemos, mas no Brasil o desafio se torna ainda maior, considerando o histórico de desigualdades, a complexidade federativa, os longos períodos de arbítrio, um sistema político que parece ter sido modelado para travar a governabilidade, a corrupção quase endêmica, tudo isso temperado  pelo contexto atual de desequilíbrio fiscal e de recessão econômica. Nada obstante, há, por outro lado, motivos de sobra para sermos otimistas e esperançarmos dias melhores. A democracia, posto que ainda jovem, não corre risco e o Estado de liberdades e de Direito, tutelado pela Carta Cidadã de 1988, dá mostras de vigor e de consolidação. Há clara percepção de que rupturas antidemocráticas parecem coisas do passado e que será por meio da vacina e dos remédios democráticos, da civilidade e do bom e dialético combate, que nossos problemas e desafios haverão de ser superados.

A cidadania parece se fortalecer a cada dia, à medida que a sociedade clama, em brados retumbantes, que o Estado preste serviços de qualidade e de forma ética e eficiente.Outro motivo que nos conduz a evitar o pessimismo  diz respeito ao pleno funcionamento das nossas Instituições democráticas, onde se inserem aquelas que participam do controle público. Todas elas, sem exceção, evoluíram consideravelmente  nos últimos 27 anos. Aliados ao Controle Interno, ao Ministério Público, à Polícia Federal, ao Judiciário, sem esquecer a fundamental aliança com a Imprensa, os Tribunais de Contas se apresentam como instituição fundamental e guardiã da boa governança pública, dos valores republicanos e essencial à consolidação da nossa democracia.

Alguns marcos asseguraram essa inflexão rumo à maior efetividade: a CF/88, a LRF, a Lei da Ficha Limpa e a Lei de Acesso à Informação. Atuando de forma preventiva e pedagógica, sem embargo da responsabilização de gestores que cometem irregularidades graves e danosas ao erário, os Tribunais passaram a ter maior visibilidade e credibilidade. Esse novo contexto em que as instituições de controle passam a atuar, muito mais amiúde, de forma integrada, criando uma consistente rede anticorrupção e anti-ineficiência, em que a impunidade deixa de ser regra, onde poderosos, antes "inimputáveis" pelo dinheiro e pelo poder,  passam a responder por ilícitos praticados como qualquer cidadão, é esse novo contexto que nos anima a aguardar tempos mais republicanos.Decerto que o controle e as instituições precisam ser aprimorados continuamente. Neste caso, a sabedoria do Eclesiastes pede uma exceção: sempre será tempo e não há que se esperar para mudar para melhor! O eterno devir é o estado natural das coisas e as instituições devem acompanhar as  exigências dos  novos tempos. A propósito, é forçoso ressaltar que todos nós que fazemos os Tribunais de Contas do Brasil temos a exata consciência da nossa relevância institucional, dos nossos muitos avanços dos últimos tempos, mas também devemos nos imbuir de autocrítica suficiente para reconhecer publicamente que a luta pelo aprimoramento, a luta para nos tornarmos, cada vez mais, instituições a serviço do cidadão é necessária e contínua.

Destaco, nesta linha, algumas ações estratégicas que vêm sendo desenvolvidas pela Associação dos Membros dos Tribunais de Contas — a Atricon, que tenho a honra de presidir neste biênio 2014/2015, e do Instituto Rui Barbosa, presidido com sábia proficiência pelo dileto amigo Sebastião Helvécio, tudo isso, vale registrar com o apoio incondicional de entidades amigas e parceiras, como a Abracom, a Audicon, a Ampcon, e de todos os presidentes, membros e servidores do sistema Tribunal de Contas.Falo, de pronto, do nosso Programa QATC - Qualidade  e Agilidade dos Tribunais de Contas, composto por Resoluções-Diretrizes e por uma ferramenta de avaliação de desempenho que inclui mais de 500 indicadores de boas práticas pertinentes à governança interna dos TCs e à sua atuação finalística de controle. Em continuidade ao processo iniciado na gestão do conselheiro Antônio Joaquim, que me precedeu no comando da entidade, o QATC aponta para um verdadeiro caminho de excelência, que objetiva alçar todos os Tribunais a um patamar de máxima efetividade. Neste ano de 2015, 32 dos 34 Tribunais de Contas brasileiros participam deste nosso programa estratégico. O sistema avança. As Normas Brasileiras de Auditoria Governamental, aprovadas recentemente pelo IRB, é outra notável evidência de que a excelência institucional e o compromisso com os valores republicanos constituem a bandeira de todos nós e de todas as entidades representativas dos Tribunais de Contas brasileiros. Ações como estas se espalham Brasil afora e em cada Tribunal, fruto de uma nova consciência. De uma consciência sintonizada com os legítimos anseios da sociedade, que não nos querem como Cortes aparatosas ornamentais, como advertira Rui Barbosa, mas sim na defesa efetiva e consequente da boa gestão e da probidade da aplicação dos recursos públicos.Minhas Senhoras, meus senhores!O Eclesiastes me adverte, uma vez mais, para o tempo: eis que é tempo de encerrar. Passamos pelos tempos da gratidão, do reconhecimento, da narrativa dos avanços e dos desafios das nossas instituições e do nosso país. Finalizo clamando a todos para refletirmos sobre o tempo do novo amanhã e das novas gerações. Para o tempo da esperança, tão bem expresso pela pena do carioca Nélson Cavaquinho, que, com simplicidade e poesia, nos inspira a não desistirmos e a continuar sonhando com um mundo melhor:

O sol... há de brilhar mais uma vez
A luz...há de chegar aos corações
O mal...terá queimada a semente
O amor...será eterno novamente
É o Juízo Final, a história do bem e do mal
Quero ter olhos pra ver, a maldade desaparecer
O amor...será eterno novamente.

 

A morte do ex-deputado Osvaldo Coelho, ocorrida no Recife, domingo passado, aos 84 anos de idade, vítima de um infarto no miocárdio, foi lamentada nesta quarta-feira (04) no Tribunal de Contas pelos conselheiros Teresa Duere, Ranilson Ramos e Carlos Porto. Dirceu Rodolfo, Marcos Loreto, Ruy Ricardo Harten, Marcos Nóbrega e Adriano Cisneiros se solidarizaram com a homenagem, assim como o procurador geral Cristiano da Paixão Pimentel.

HISTÓRICO - Teresa Duere, autora do voto de pesar que foi aprovado por unanimidade, lembrou a trajetória política de Osvaldo Coelho, o seu parentesco (irmão) com Nilo Coelho que empresta o nome ao edifício-sede do TCE, e sobretudo o que ele representou para o povo do Sertão na luta que empreendeu durante mais de meio século em prol da melhoria da educação e da implantação de projetos de irrigação do vale do rio São Francisco.

Segundo ela, nem mesmo os adversários políticos de Osvaldo desconhecem o seu lado “guerreiro”, o seu espírito público e sua capacidade de luta pelos projetos em que acreditava.

“Pernambuco perdeu muito com a morte de Osvaldo Coelho e esta Casa deve se enlutar com a sua partida. Espero que a gente vá sempre buscar naquele poço a referência de integridade que ele representava para todos nós”, acrescentou Teresa Duere, pedindo que se desse ciência daquela homenagem à Câmara Federal, ao prefeito de Petrolina Júlio Lossio, à Câmara de Vereadores do município e aos familiares do ex-deputado. 

SOLIDARIEDADE – O conselheiro Ranilson Ramos, que tem sua origem no Sertão do São Francisco, também reverenciou a memória de Osvaldo Coelho por tudo que ele representou para aquela região ao longo de mais de meio século de vida pública. “Nenhum homem público incorporou mais a alma do sertanejo do que ele”, salientou.

Lembrou também os primeiros esforços feitos por Nilo e Osvaldo, ainda na década de 70, pela irrigação do vale do São Francisco, na perspectiva de acabar com a miséria no semiárido, tornando-o um grande produtor de frutas.

VOCAÇÃO – Também homenageou Osvaldo Coelho o conselheiro e vice-presidente do TCE, Carlos Porto, que presidiu a sessão do Pleno. Ele definiu o ex-deputado como uma pessoa “vocacionada para a vida pública” e lamentou que diante da crise política e econômica em que o país hoje se encontra não haja líderes propondo soluções e sim um número cada vez maior de políticos envolvidos em desvio de recursos públicos.

Osvaldo Coelho, disse Carlos Porto, dedicou-se inteiramente à vida pública, tendo revelado o seu talento, já no final da década de 60, quando chefiou e modernizou a Secretaria da Fazenda no governo Nilo Coelho (1967-1971).

Porto apresentou também um voto de pesar pela morte do desembargador aposentado Carlos Xavier Paes Barreto Sobrinho, pai do desembargador (do Tribunal de Justiça) Ricardo Paes Barreto.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 04/11/2015

Desde o mês de agosto comissões formadas por membros e técnicos de diversos Tribunais de Contas, inclusive do TCE-PE, vêm realizando visitas a outros tribunais do país com o objetivo de avaliar e garantir a qualidade e a correta aplicação da ferramenta Marco de Desempenho dos Tribunais de Contas (MMD-TC)

A avaliação decorrente da aplicação do MMD-TC é seguida de plano de um ação com vistas à implementação de melhorias que fortaleçam o Tribunal e suas atividades fiscalizadoras. A previsão é de que até o final de novembro todos os tribunais de contas (TCs) tenham sido percorridos, e os resultados sejam divulgados em dezembro, no Congresso Nacional dos Tribunais de Contas, em Recife.

Além de ter sido o primeiro Tribunal do país a realizar a sua autoavaliação dentro dos padrões estabelecidos, o TCE-PE compôs as Comissões de Garantia da Qualidade do MMD-TC, com a participação do conselheiro Marcos Loreto e de mais cinco servidores, junto com o outros Tribunais de Contas. Os membros de cada comissão orientam a utilização da ferramenta, contribuem com sugestões para seu aprimoramento, e promovem a troca de experiências entre as instituições.

De acordo com Breno Spíndola, Diretor de Gestão e Governança do TCE/PE (DGG) e integrante de uma das comissões de avaliação, “o Marco de Desempenho dos Tribunais de Contas é uma grande ferramenta de diagnóstico que tem por objetivo destacar as boas práticas realizadas pelos TCs, bem como identificar as lacunas que precisam ser trabalhadas, com vistas ao alcance da excelência organizacional”.

O MMD-TC - O Marco constitui a segunda fase do Projeto Qualidade e Agilidade (QATC), aprofunda os temas abordados na primeira versão, está alinhado à metodologia disseminada pela Organização Internacional de Entidades Fiscalizadoras Superiores (Intosai), incorpora as diretrizes da Atricon, além de uma revisão feita pelos Tribunais de Contas (revisão por pares). 

Sob a coordenação da Atricon, a ferramenta é aplicada a cada três anos. A participação da maioria dos TCs do Brasil é voluntária e ocorre mediante termo de adesão ao QATC, cuja primeira versão ocorreu em 2013. Dos 34 Tribunais de Contas do país, 33 aderiram ao programa.

Parcerias - O MMD-TC conta ainda com a parceria do Instituto Rui Barbosa (IRB), da Associação Brasileira dos Tribunais de Contas dos Municípios (Abracom), da Associação Nacional dos Ministros e Conselheiros-substitutos dos Tribunais de Contas (Audicon) e da Associação Nacional do Ministério Público de Contas (Ampcon).


Gerência de Jornalismo (GEJO), 03/11/2015 

A Segunda Câmara do TCE julgou regular, nesta terça-feira (03), o Termo de Ajuste de Gestão que o órgão celebrou em 14/03/2014 com a Prefeitura de Pombos cuja finalidade foi avaliar procedimentos relativos à área de educação.

Auditoria realizada pela Inspetoria de Controle Externo de Bezerros encontrou deficiências na estrutura física de algumas escolas, bem como no armazenamento e distribuição da merenda escolar. Em razão disso, o TCE propôs ao prefeito Josuel Vicente Lins a assinatura de um TAG por meio do qual, no prazo de 270 dias, a prefeitura se comprometeria a tomar as providências necessárias para a reforma das escolas e o armazenamento adequado da merenda escolar.

O conselheiro e relator do processo (TC Nº 1401394-0), Marcos Loreto, votou pela regularidade do TAG após constatar que a prefeitura honrou todas as obrigações assumidas com o TCE. O voto foi aprovado por unanimidade, sem nenhuma objeção do procurador Guido Rostand que representou o Ministério Público de Contas.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 03/11/2015

A Primeira Câmara do TCE julgou irregulares, na última quinta-feira (29), as contas de gestão da Prefeitura de Lagoa Grande, relativas ao exercício financeiro de 2012, sob responsabilidade da então prefeita, Rose Mary de Oliveira Garzieira. O relator do processo, que teve o seu voto aprovado unanimemente na Sessão de julgamento, foi o conselheiro substituto, Luiz Arcoverde Filho.

De acordo com o seu voto, o processo (TC nº 1380163-6) apresentou as seguintes irregularidades: ausência de recolhimento de parte das contribuições previdenciárias devidas ao Regime Próprio da municipalidade, tanto da parte dos servidores, no valor de R$ 215.333,03, o que representa 27,5% do valor devido, quanto da parte patronal. O valor não repassado, desta última parte, foi de R$ 471.971,97, o que corresponde a 41,41% do total devido.

Já em relação ao Regime Geral de Previdência ficou constatado o seguinte: ausência de recolhimento de parte das contribuições previdenciárias, assim especificada: parte dos servidores no valor de R$ 371.950,09, correspondendo a 60,94% do valor devido; parte patronal no valor de R$ 959.790,22, correspondendo a 61,56% do valor devido. Além dos fatos elencados, foi constatado também o pagamento de juros e multas por atraso no recolhimento das citadas contribuições, o valor pago pelo município com tais despesas totalizou R$ 2.898,88.

Um outro tipo de irregularidade, na prestação de contas, foi a utilização da figura do “empresário exclusivo” por um dia ou evento, caracterizando intermediação, na contratação de serviços de eventos artísticos.

Por essas razões, as contas foram julgadas irregulares e foram aplicadas as seguintes multas: R$ 4.811,91 à prefeita e de R$ 1.603,98 aos membros da Comissão Permanente de Licitação: Vera Lúcia Barbosa Pinheiro, Maria Jucilene dos Santos Souza Gomes, Sebastião Rogério Duda e Valdelice Felipe dos Santos. Além disso, foi determinada a devolução do valor de R$ 2.898,88 à prefeita municipal.

Os valores das multas deverão ser pagos em até 15 dias após o trânsito em julgado desta decisão. Para efetuar o pagamento, os gestores poderão emitir boleto clicando aqui.

A sessão da Primeira Câmara foi dirigida pelo seu presidente, conselheiro Ranilson Ramos. O Ministério Público de Contas esteve representado na ocasião pelo procurador Gilmar Lima.

Contas de gestão - As contas de gestão se referem aos atos dos gestores que ordenam despesas, assim, poderão ser responsáveis pelas contas de gestão os prefeitos, os presidentes das Mesas Diretoras das Câmaras Municipais e os gestores dos órgãos e entidades integrantes da administração direta (Prefeitura) e indireta municipal, compreendidos os Fundos Especiais, as Autarquias, as Fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público Municipal, as Empresas Públicas e as Sociedades de Economia Mista. Na análise das contas de gestão, o TCE-PE avalia se a execução orçamentária, financeira e patrimonial de cada unidade obedeceu aos trâmites legais e está em conformidade com os princípios previstos na Constituição Federal.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 03/11/2015